Nem sei

O quão sensível somos? Seria este um discurso da convenção ou a convenção do discurso. Percebes a diferença? E a indiferença, é clara? O sentimento de eterna disputa predomina. Não se trata de um ‘fantasy game’. É sangue, vida, calor…gente. Discursos à parte, dei-me licença pra desligar o jogo ou, ao menos, girar a roleta de nossas vidas novamente.

Quem sabe o infinito do finito de nossos sentimentos vire de ponta cabeça e, aí sim, invertamos os discursos, o jogo, os dados, acasos e a mim, que não sei em que parte me encontro,

Tudo ou nada

Seriam necessárias muitas cifras para este cálculo. Mas, pra que contas se o resultado é explícito? E mais: 10 ou 0 podem ter seus ‘valores’ alterados a depender do peso de nossas provas reais.

Uma viagem alfanumérica!

Esperar…

Nada mais angustiante. Quando o tempo de um não é o mesmo d’outro. Ansiedade, tensão, dúvidas… um redemoinho de sensações.

Ventos uivantes

No retângulo de minha sala chega o frio. Ele vem acompanhado do vento, que faz tilintar seus ‘mensageiros’ em todos os nortes. As plantas bailam; as roupas secam; meu Yakko dorme… respirando profundamente; os vizinhos calam; a rua caminha sozinha; enquanto eu, não posso deixar passar o registro desta percepção.

No meu ‘quadro vivo’ passa ele – o vento. Nem pede licença. Mas carece naum, pois é bem-vindo. Assovie, uive até. Mas não deixe de acariciar minha pele e alma.

Receita

A fórmula da felicidade

Ingredientes:
Disposição – 1 xíc. gigante, transbordando
Motivação – 2 zilhões de milhares de em formato de infinio
Realização – para o molho especial

Modo de fazer:
Acorde disposta. Junte tudo e mexa sem olhar pra trás. Bata palmas a cada ‘mexida’; sorria enquanto viver. Acrescente a motivação a gosto. Neste momento é crucial acreditar no sabor maravilhoso do resultado, pois a realização dependerá deste tempero. Sirva quente. Morno perde o sabor. Frio perde a validade. Depois é só cortar em fatias generosas e distribuir mundo a fora.

Motivação

Sem ela tudo parece tão banal, pequeno e mecânico!

Contrariedade

1. Obrigar (alguém) a não fazer o que quer ou a fazer o contrário do que quer. Basta!

A seu favor

Memória fraca. “Tudo que você disser poderá ser usado contra você”. Mas seus sentimentos e convicções são fortes o bastante para lhe fazer não desistir e seguir adiante.

Ganhar e perder

Uma linha fina os separa. Mas esta mesma sutil fronteira pode lhes unir. Resistem os que se mantêm equilibrados neste fio do destino.

Saudades…

…nem mesmo as lembranças nos saciam. Nem o riso recente. Nem seu perfume pela casa… Seus sábios conselhos; sua bênção… nem mesmo!